"Defendendo a Independencia de Timor-Leste"

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segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Media Release - FRETILIN offers joint investigation into violence, denounces false rumours

FRENTE REVOLUCIONÁRIA DO TIMOR-LESTE INDEPENDENTE
FRETILIN


Media release
12 August 2007

FRETILIN offers joint investigation into violence, denounces false rumours

FRETILIN today offered to conduct a joint investigation with United Nations officials into reports of politically-motivated violence in Timor Leste (East Timor) including an attack on a UN convoy on Friday 10 August.

FRETILIN Vice President Arsénio Bano said the party would do all it could to assist the UN mission in Timor Leste (UNMIT) in a joint investigation to determine the facts and prevent further violence.

‘We condemn all acts of violence and again call on our supporters and those of other parties to exercise their legal right to demonstrate by peaceful means,’ Bano said.

He said opponents of Fretilin were spreading false rumours and exaggerations to damage FRETILIN’s image.

“In particular we denounce rumours reported in foreign media that FRETILIN members are distributing weapons in preparation for an armed insurrection. This is completely false.

“Similar false rumours were spread last year with the aim of subverting the FRETILIN government.”

Bano said it appeared Friday’s attack on UN vehicles was sparked when UN police set about destroying banners and flags of peaceful FRETILIN demonstrators.

“Despite this extremely provocative and illegal action by UN police, we urge our supporters to avoid any violent response,” he said.

“We have a legal right to demonstrate peacefully against this illegitimate government which excludes the biggest party in the country. We maintain our position that only a government representative of all parties in parliament, and headed by an independent prime minister, can bring stability to Timor Leste.”

Bano said UN police and foreign troops of the international Stabilisation Force were taking a much tougher stance against FRETILIN supporters than they did against FRETILIN’s opponents in the year leading up to recent elections.

“UNPOL and the ISF sat on their hands and did nothing to stop months of violent persecution of FRETILIN supporters in Ermera and other places last year,” he said.

“UNPOL and ISF have now surrounded all IDP camps in Dili in order to prevent them taking part in peaceful demonstrations against t he illegitimate government.

“President Horta has threatened to sack civil servants who join anti-government demonstrations, despite the fact that the president has no constitutional right to do so and there is no law to stop civil servants taking part in peaceful protests in non-working time.”

Bano said FRETILIN was conducting its own investigation into media reports of an alleged rape of students at a convent on Friday.

“It seems that some form of abuse did take place in the Baguia area of Baucau district. It was a horrendous act which we vehemently condemn. It was a purely criminal act having nothing to do with political problems. It was perpetrated by a 16 year old youth who once lived in the orphanage. There is no connection whatsoever with the FRETILIN demonstrations in Baguia. It is slanderous to suggest this had anything to do with FRETILIN,” he said.

Arsénio Bano concluded by stating that “This an outrageous repetition of the slander campaign to discredit FRETILIN launched last year by a number of media representatives.”

Contact:
Arsénio Bano, Vice-President and member of FRETILIN National Political Commision, Tel. (+670)
733 9416 e.mail: fretilin.media@gmail.com
Jose Teixeira, FRETILIN parliamentarian (+670) 733 5060

1 comentário:

Anónimo disse...

1 - No dia 11 a US/EFE pôr a correr pelo mundo um texto com o tìtulo “Grupo de Jovens Atacam Colégio Salesiano e Estrupam Mundo”, onde relatava que no dia 10 de Agosto “cerca de cem timorenss atacaram e dstruíram ontem à noite um convento-escola em Baucau violentando várias estudantes, entre elas uma menina de oito anos, informaram hoje fontes da instituição. O superior da ordem dos Salesianos, Basílio Maria Ximenes, atribuiu o ataque a supostos militantes da Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (Fretilin), descontentes com a nomeação de Xanana Gusmão como primeiro-ministro. "Os jovens que atacaram o convento e a escola são militantes da Fretilin. O pessoal e estudantes reconheceram alguns dos sujeitos que violentaram as estudantes no convento", acusou o padre salesiano.
Ximenes explicou que os militantes da Fretilin, partido liderado pelo ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri, consideram os sacerdotes e freiras da Igreja Católica como seus inimigos. "Condeno esta tragédia porque ocorreu no convento, um lugar sagrado, e entre as meninas há uma de apenas 8 anos", acrescentou. A Polícia de Baucau, cerca de 120 quilómetros a leste de Díli, confirmou à Efe o ataque ao convento-escola, e disse que abriu uma investigação para deter os suspeitos.”

2 - Horas depois, a Reuters retoma a mesma notícia com ligeiras variações onde a fonte (Basilio Maria Ximenes) é apresentada como “responsável pelo orfanato salesiano Don Bosco”, os perpetradores são “uma multidão” que “vandalizou e destruiu a escola primária daquele orfanato” e diz que “várias alunas foram abusadas sexualmente, incluindo uma menina de doze anos”.

3 – Em Portugal, tanto quanto me apercebi, estas notícias foram de imediato agarradas pelo jornal online Portugal Diário com o mesmo conteúdo da notícia da US/EFE mas citando como fonte a Rádio Vaticante (http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=842180&div_id=291), pela TSF e pelo Público Online.
Já no dia 12 as edições impressas do Público e do DN, atenuavam a informação (acrescentando que à Antena 1, a porta-voz da polícia das Nações Unidas, Kedma Mascarenhas, disse que se registaram apenas confrontos entre dois grupos rivais nas imediações do convento e que "não houve feridos entre as mulheres e as crianças"), mas durante praticamente todo o dia no Portugal Diário e no on-line do Público manteve-se exactamente o mesmo texto sem a rectificação da porta-voz da UnPol. Honra lhes seja feita não me apercebi que nenhum dos canais de TV nacionais tenham sequer mencionado tais “notícias”.

4 - Contudo, hoje, dia 13, logo pela manhã, deparei-me com uma peça na Euronews com todos os ingredientes – alastra a violência em TL, alegados seguidores da Fretilin destruíram casas e edifícios públicos em Díli e Baucau, mulheres e uma criança de 12 anos violadas em Baucau, a morte de uma menina em Viqueque, nem a ONU escapa ao clima de violência com o ataque à caravana, no domingo a Fretilin negou que estivesse a preparar um levantamento armado, etc, etc. etc. -. E esta peça está a passar todas as meias horas, intoxicando a Europa toda, pois que a Euronews é o canal televisivo patrocinado pelo Conselho Europeu. Não me espantaria que agora outras TV's europeia – e não só! - repesquem esta salada-russa noticiosa.

5 - Há um velho ditado que muitas vezes tem sentido – quem os seus inimigos poupa, às mãos lhe morre.
Nesta questão houve um responsável dos Salesianos que espalhou mentiras repugnantes e difamações aberrantes para atacar a Fretilin, a honra de todos os seus militantes e seguidores e dar a ideia de que os Timorenses são uns selvagens bárbaros que não olham a meios para alcançar os seus fins.
Houve – e continua a haver - medias que foram e estão a ser o instrumento para a difusão dessas mentiras e difamações.
E há instituições que estão ou activamente (governo) ou passivamente (PR, PN, UNMIT, igreja) a colaborar nesta farsa que me parece ter o objectivo de mostrar ao mundo que TL é já um Estado falhado a precisar de ser tutelado.
E penso que se deve de imediato atalhar esta deriva anti-soberania e independência nacional e responsabilizar não apenas o autor da invenção, como os seus difusores e branqueadores.
Todos sabemos o papel que supostas “violações em massa” tiveram na preparação da opinião pública para a justificação de operações bélicas e de ingerências na soberania de nações (lembram-se da Bósnia?) e também todos nos lembramos que o ICG tem sede em Washington, delegação em Bruxelas, anda sempre de braço dado com o Vaticano e é presidido pelo Gareth Evans, o ex-MNE Australiano que fez a negociata da Austrália com a Indonésia sobre o petróleo do Mar de Timor à revelia da lei internacional.