Vote pela FRETILIN!
Eleições Legislativas de 2007
"Defendemos a independência de Timor-Leste"
Comunicado de imprensa
16 Junho 2007
A Interferência Australiana em Timor-Leste é inaceitável - FRETILIN
Líderes do partido maioritário, FRETILIN, disseram hoje que a crítica do governo Australiano sobre um plano de desenvolvimento militar é uma forma de interfrência na campanha eleitoral do país e é um interferência inacetável na à soberania timorense.
O Ministro dos Negócios Estrangerios australiano, Alexander Downer, também conhecido como "expert na área da defesa" com ligações ao estabelecimento da inteligência austaliana, criticou o "Força 2020", um plano de desenvolvimento a longo prazo em Timor-Leste, através do Ministério da Desfesa.
Força 2020 tem como objectivo ultrapassar as grandes dificuldades experienciadas na formação das forças armadas, sob a Autoridade de Transição da ONU antes de Maio de 2002 até Maio de 2004, e no seu desenvolvimento sob a Primeiro Governo Constitucional.
O Presidente da FRETILIN, Francisco Guterres Lu Olo, disse hoje: "Achamos incrível que o Ministro dos Negócios Estrangeiros Australiano tenha dito que nós não podemos obter helicopteros militares e pequenos, mas eficientes, navios militares para patrulhar os nossos recursos petrolíferos e pesqueiros. Afinal de contas, não são as forças de Defesa Australiana que estão neste momento no nosso país com exactamente o mesmo equipamento?
"Não existe nada de excessivo na FORÇA 2020 que requesita uma força armanda forte de cerca de 3000 indivíduos. As nossas forças, actualmente, possuem 1500 regulares e 1500 na reserva.
"Esta história é com base no exagero do jornal The Australian, na semana passada, sobre a implementação da decisão de delgar autoridade para procuramentos até 100 mil deolares americanos ao Ministério da Defesa. Esta é uma delegação apreciada pelos outros Ministérios, é tem como base o desenvolvimento da capacidade de gestão das F-FDTL.
"Ao contrário do que o The Australia afirma, não se ultrapassa de forma alguma autoridade do Parlamento Nacional.
"FORÇA 2020 é um plano nacional para as forças armadas, e a nossa nação pode apoiá-lo fianceiramente por mais de 13 anos", disse Lu Olo. "O plano é sobre modernização e profissionalização das nossas forças armadas e torna-las inter-operacionais com as forças armadas de outras nações.
"A Inter-operacionalidade irá permitir que as Forças Armadas de Timor-Leste participem nas missões internacionais de manutenção de paz e trabalharão de forma eficáz com aas forças armadas nacionais de outros países do Sudeste asiático e também da Australia, para combater a ameaça global do terrorismo."
Lu Olo afirmou também, "Ter uma força armada moderna não é apenas defender a nossa soberania nacional e integridade territorial, mas também os nossos recursos nacionais. Por exemplo, o Governo de Timor-Leste perde cerca de 35 milhões de dólares americanos em recursos pesqueiros para a pesca ilegal todos os anos, e ee nosso direito e dever como país de defender estes valiosos recursos renováveis para o benefício do nosso povo."
Lu Olo disse que as FALINTIL, a guerrilha armada que lutou pela independência contra a ocupação militar indonésia, finalisou a sua luta em 1999 como uma série de pequenas unidades armadas, no máximo no tamanho de um pelotão.
"A sua transição para unidades de batalhão e companhia, nas novas forças armadas, foi altamente artificial," disse Lu Olo. "Esta foi a opção mais barata identificada pelo estudo do Queens College, com o apoia das Nações Unidas - mais barata porque eram apenas necessários dois quartéis. Contudo, nenhum oficial Timorense tinham a experiência de gestão de unidades deste tamanho.
"FORÇA 2020 foi um processo aberto para repensar e reorganizar as forças armadas (F-FDTL), mas foi interrompida pelos acontecimentos de Janeiro-Junho de 2006, quando uma minoria das forças, e o comando da polícia, foram levados a manifestarem-se politica e militarmente para derrubar o governo eleito.
"O Governo Australiano tem estado a par do processo do FORCA 2020 durante todo o tempo, porque tinha os seus acessores seniores no Ministério da Defesa."
A Revista australiana The Bulletin, na sua edição de 6 de Junho de 2006, relatou os sentimentos amrgos dos treinadores militares seniores australianos que haviam sido enviados para ajudar a formar as novas forças armadas em 2000 e mais tarde. Estes oficiais afirmaram que o Governo Australiano nunca teve intenções que a F-FDTL se tornassem uma força coerente e bem treinada, e que o programa de trino havia sido um fiasco.
O Artigo do The bulletin citou uma Minuta da Força de Defesa Australiana ao seu Chefe, datada de 10 de Maio de 2001, que declava:
"O primeiro objectivo... é para alcançar os interesses estratégicos Australianos em Timor-Leste, nomeadamente, negação, acesso e influência. O interesse estratégico de negação procura assegurar que nenhum poder estrangeiro ganhe um nível inaceitável de acesso à Timor-Leste, e está em conjunto com o objectivo complementar de procurar acesso para Australia em TImor-Leste, em espcial as ADF. Os interesses estratégicos australianos podem também ser protegidos e alcançados de forma mais eficaz caso a Australia mantivesse algum nível de influência na tomada de decisões em Timor-Leste." (traduzido)
O Secretário Geral da FRETILIN, Dr. Mari Alkatiri, disse que a FRETILIN está comprometida com o Plano de DEsenvolvimento Nacional, que dá grande prioridade à educação, saúde e acomodação, assim como a criação de empregos urbanos num grande programa de infraestrutura, e desenvolvimento contínuo da agricultura, para atingir crescimento anual de 7% no Produto Doméstico Bruto.
"Contudo, os trágicos eventos dos últimos 15 meses tornaram claro que devemos reconstruir as nossas forças armadas e policiais, com uma base forte, profissional e neutral, capaz de assistir no desenvolvimento nacional, e capaz de desempenhar um papel nas missões de manutenção de paz das nações unidas," disse Dr Alkatiri.
"O debate iniciado na Australia para desacreditar e parar com o Plano FORCA 2020, reflecte a visão das ADF de que deve ter influência nas decisões do governo de Timor-Leste, e que deve manter a sua presença no nosso país. Isto é uma inaceitável interferência à nossa soberania, pela qual centenas de milhares de pessoas deram a vida."
Dr Alkatiri afirmou: "A interferência do Governo Australiano e os meios de comunicação social australianos na nossa campanha eleitoral é vista como forma para desacreditarem a FRETILIN ao levanterem questões sobre nosso grande compromisso para irradicar a pobreza e restaurar a paz no nosso país. Nós desaprovamos fortemente esta interferência política."
Para mais informações, contacte:
Jose Teixeira (+670) 728 7080 or send an email to fretilin.media@gmail.com
www.timortruth.com, www.fretilin-rdtl.blogspot.com
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário